
Em ações pontuais no espaço físico da Vila Autódromo, foram realizados trabalhos em parceria com agentes da cultura, utilizando matérias-primas variadas em obras e instalações temporárias. As esculturas, algumas ainda presentes no espaço, deram início ao museu.
No dia 18 de maio de 2016, quando se comemorava o Dia Internacional dos Museus, com o tema Museus e Paisagem Cultural, sugerido pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), o Museu das Remoções foi lançado e deixou claro que o poder público e os grandes empreendimentos são os principais responsáveis pela destruição da paisagem.
No dia 18 de maio de 2017, na celebração de um ano de inauguração do Museu das Remoções, o Museu Histórico Nacional integrou ao seu acervo escombros da Vila Autódromo, para fazerem parte da exposição permanente* de História Contemporânea.
Este entendimento de que os vestígios de demolições fazem parte do processo recorrente de luta contra silenciamentos e opressões é importante para a manutenção da identidade de resistência do museu.